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Como evitar que a recarga de veículos elétricos sobrecarregue a rede elétrica do seu condomínio

Na batalha contra o aquecimento global, muito se fala sobre o uso dos combustíveis fósseis, sendo o veículo elétrico uma das saídas para diminuir a poluição ambiental e a utilização de matéria orgânica finita. 


No entanto, para que a transição seja realizada da melhor forma possível, é importante dar atenção a um problema que já está acontecendo e será cada vez mais presente na vida do consumidor, caso não haja uma solução adequada. Esse problema é a sobrecarga da rede elétrica.


A integração de veículos elétricos (VEs) em condomínios, por exemplo, é um passo importante para a sustentabilidade e a modernização. O aumento da popularidade deles fez com que muitos condomínios residenciais enfrentassem o desafio de integrar esta nova tecnologia sem sobrecarregar a rede elétrica existente. 


Já falamos por aqui que a recarga desses veículos exige um planejamento cuidadoso e a implementação de medidas adequadas para garantir a segurança e a eficiência energética.


>> Veja o que você precisa saber antes de instalar sistemas de recargas de VEs em condomínios

Acompanhe esse post e conheça três pilares fundamentais para evitar a sobrecarga da rede elétrica do seu residencial. 


  1. Seguir as normativas vigentes


Sim, você já sabe que existem as normas técnicas e legais que norteiam tanto a rede elétrica quanto as estações de recarga de VEs. É essencial considerar os parâmetros de tensão, a potência, a proteção contra surtos, o aterramento e diversos outros itens que devem ser analisados. 

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) fornecem diretrizes específicas para a instalação de pontos de recarga para veículos elétricos. 


Para regulamentar essas instalações, duas das principais são a RN 819/2018, incorporada na RN 1000/2021, e a ABNT NBR 17019/2022.



>> Você pode se interessar mais sobre o assunto. 


Por que seguir as normas vigentes é importante?  


Em primeiro lugar, por uma questão de segurança. Elas garantem que os pontos de recarga sejam instalados de maneira segura, reduzindo riscos de incêndios e outros acidentes.


Além disso, a compatibilidade também é importante. Seguir as normativas assegura que os carregadores sejam compatíveis com a infraestrutura elétrica existente.


Sem contar a legalidade da instalação. O cumprimento das normas evita problemas legais que podem surgir de instalações inadequadas ou não autorizadas.


  1. A escolha de carregadores adequados


Eis um fator determinante para o impacto na rede elétrica do condomínio: a escolha do carregador. 


Por existirem diferentes tipos de carregadores, variando em potência e tempo de recarga, saber qual o equipamento mais adequado está diretamente ligado com a questão da segurança. 


Considerações na escolha da tecnologia de recarga


Vale relembrar que um carregamento eficiente e ferramentas inteligentes de recarga contribuem para a qualidade das baterias, gerando um movimento ainda mais expressivo no desenvolvimento de melhorias e inovação nas soluções de carregamento.


Uma consideração de extrema relevância na hora de escolher um carregador é saber se o equipamento possui ou não protocolos de comunicação que permitem a gestão e o acesso aos dados do equipamento. 


O protocolo conhecido como OCPP está presente na maioria dos modelos de carregadores do mercado, porém atualmente há soluções para integrar as tecnologias de gestão também para os modelos que não possuem o protocolo, como é o caso do movE Smarter. 

O movE Smarter, além de transformar qualquer carregador não-inteligente em inteligente, possibilita a aplicação de Smart Charging, tecnologia extremamente relevante para gerenciar a demanda de energia em condomínios.


Outra ferramenta tecnológica que pode fazer a diferença na hora de carregar o VE, são aplicativos como os desenvolvidos pela movE, que permitem uma operação remota da recarga, indicando desde a localização dos pontos de recarga até o pagamento da operação, bem como acesso a ferramentas diferenciadas de controle das recargas e pagamento. 


Tais soluções trazem benefícios, como:

- Maior proximidade com o processo de recarga;

- Avaliação dos parâmetros elétricos e emprego de soluções para evitar a sobrecarga da rede;

- Gerenciamento remoto do consumo de energia, com controle de potência e processos dinâmicos de recarga para os períodos de maior ou menor demanda elétrica.


  1. Projetos e instalações corretos


Por fim, o último pilar para evitar a sobrecarga na rede elétrica é garantir que o projeto e a instalação sejam realizados de forma profissional.


É importante lembrar que um projeto bem elaborado conduzirá as recargas de forma adequada, evitando instabilidades que poderiam sobrecarregar a rede. Assim, é necessário realizar uma correta distribuição de carga e ter uma infraestrutura adequada com cabos e disjuntores apropriados para suportar a carga dos carregadores, além de prever possíveis expansões futuras na demanda.


Além disso, um projeto bem-feito facilita a manutenção e a resolução de problemas, garantindo a longevidade do sistema de recarga e a segurança dos usuários.


Seguir as normativas vigentes, escolher carregadores adequados e garantir um projeto e instalação corretos com manutenção constante são a receita ideal para uma implementação bem-sucedida.


Ao adotar essas medidas, os condomínios não apenas evitam problemas técnicos e legais, mas também proporcionam aos seus residentes uma solução segura e eficiente para a recarga de veículos elétricos. 


Com tanta vantagem, conseguir fazer a gestão geral do seu carregador de VE com direito a fazer o gerenciamento de carga, load balancing e smart charging trazem ainda mais conforto e economia para o bolso do condutor. Conheça nossas soluções, somos especialistas em mobilidade elétrica e infraestrutura de recarga. Será um prazer te ajudar!

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